O ambiente será construído para agradar os apaixonados por cavalo.
A pandemia da COVID-19 levou os leilões de cavalo para as plataformas online, mas não tirou dos apaixonados pelo animal o prazer de seguir acompanhando os remates pelas redes sociais e canais fechados. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, entre os meses de março e setembro, foram chancelados 222 leilões, todos remates feitos de forma online, que geraram negócios da ordem de R$ 65 milhões.
Mas percebe-se que o leilão virtual não tem o clima aconchegante de um evento presencial que promove um bate papo amigo, carrega momentos especiais e permite o público saborear bons drinks e comidas típicas.
Para trazer de volta o cenário dos tradicionais leilões de cavalo presencialmente e ainda estimular o agronegócio, o Mercado de Origem do Bairro Olhos D’água terá um espaço exclusivo para os apaixonados por cavalo assistirem aos leilões online.
O projeto de arquitetura será executado em uma área de aproximadamente 150 metros quadrados. No espaço, o público encontrará além de uma bela decoração, peças e produtos que resgatam valores e lembranças apreciados por quem gosta de cavalo. Mesclado no ambiente, serão colocados à venda variados artigos equestres, moda country como chapéus, botas, produtos para selaria, bebidas, comidas entre outras belezas e tradições desse segmento.
O empresário Cristiano Azevedo, responsável pela implantação do ponto de encontro para assistir aos leilões online no Mercado de Origem disse que em o espaço é seguro e atenderá todas regras exigidas pelas autoridades sanitárias e que o público presente vai se sentir como se estivesse em uma exposição agropecuária. “Será um ambiente acolhedor onde o dono do animal e os amantes de cavalo vão ter um encontro descontraído e seguro”, adianta Azevedo. A meta segundo o empresário é entregar o espaço no primeiro semestre 2021.
O Mercado de Origem é um dos cinco mercados que o grupo Uai e a Fundação Doimo vão implantar em Belo Horizonte e região metropolitana para o pequeno agricultor comercializar sua produção sem ter que passar pelo atravessador que hoje fica com a maior parte do lucro. Queremos que a mercadoria saia das mãos de quem produz para as mãos de quem consome’, esclarece o presidente da Fundação Doimo, Elias Tergilene.